Como a Maria veio ao mundo


O dia 24 de Fevereiro lá começou como qualquer outro...
Fomos lanchar aos meus pais.
Por volta das 18h e qualquer coisa (estava eu alapada no sofá), comecei a sentir umas dores estranhas (santa inocência que não sabia que eram contrações). As dores mantinham-se mas não eram muito fortes. De vez em quando lá tinha de me levantar e andar um pouco (doia mais se tivesse sentada).
As dores não aumentaram e lá ficámos a jantar.
Depois do jantar (e porque queria estar calma durante a noite), lá resolvemos ir à maternidade. Sempre convencida que não era nada de especial.
Quando lá chegámos fui logo para as cintas. Aí as dores aumentaram e já as sentia a ir e a vir. Os traçados indicaram que eram contrações e fui logo observada por uma médica.
A médica que estava de serviço naquele dia era a maluca da minha médica! Lá me fez o toque mas tudo continuava fechadinho e apenas um dedo de dilatação. Ela disse que se não houvesse evolução durante a noite, de manhã voltava para casa.
Lá fomos para um quarto onde me puseram as cintas (eram 22:30h). Toda a gente disse que estava atrasado e, como o namorado tinha-se levantado cedo e no outro dia também tinha que ir (se eu viesse para casa), ele lá foi descansar (ou pelo menos tentar).
Eram 3:30h e as águas rebentaram. Liguei logo para o papá, pois já não saia de lá sem a princesa.
Durante este tempo não sentia a Maria (o que me estava a matar), tinha algumas dores, já tinha começado a toma do antibiótico e estava a vomitar.
Quando o papá chegou, eu já estsva na sala 4 a tomar a bendita epidural (6:00h). A anestesista e o enfermeiro que lá estava foram os únicos antipáticos que apanhei (graças a Deus saíram às 8h).
Com a epidural deu para descansar um pouquito (e ganhar forças).
Por volta das 7h e qulquer coisa, comecei a sentir a barriga dura e vontade de puxar. Disse isso ao ranhoso do enfermeiro e ele, sem abrir a boca, começa a preparar os instrumentos
Às 8:00h, o ranhoso sai e entra uma enfermeira que foi um anjo que Deus me enviou!
Ela disse para pôr um pé de cada lado, põe-me os dedos e disse :"Vamos fazr força que já lhe vejo o cabelo". Ela estava à minha frente, o papá ao meu lado, a Maria na barriga e não havia mais ninguém (um sossego).
A partir daí, fiz força quando dava vontade e, quase no fim, ela faz o corte e diz: "Mais 3 puxos e a Beatriz está cá fora".
Durante este tempo eu não sentia nada a escorregar e só pensava que me iam mandar para cesariana porque ela não ia passar! Mas lá fiz a força final (com o papá tipo claque) e a princesa veio ao mundo (às 8:32h).

Depois conto a parte menos boa porque é hora da maminha :)

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